segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Análise de 2016 e expectativas de 2017


O ano de 2016 pode ser chamado de catastrófico por acontecimentos pontuais em campos diversificados, como: política, cultura, esporte e social. Já no mês de janeiro tivemos a notícia de que o ícone musical David Bowie, que influenciou o cinema, a moda e a música havia morrido, seguido por Prince alguns meses após. Porém mesmo com as mortes de grandes personalidades, nada comparou-se à morte da comissão técnica da Chapecoense, em novembro, causando a morte de 72 pessoas e apenas 5 sobreviventes. O mundo solidarizou-se com o time pequeno que estava indo disputar a final de um campeonato internacional pela primeira vez em sua história. O time recebeu o título que seria disputado e também recebeu ofertas de jogadores de outros times para recompor-se.
Já no campo da política tivemos um marco na nossa história com o segundo impeachment.   Em abril tivemos um domingo sofrido com as declarações que acompanhavam os votos favoráveis ao processo, como homenagem a torturador e declarações em nome de familiares dos parlamentares, mas e povo como vai ficar? Nisso ninguém pensou. Após a queda de Dilma o país desandou, ministérios foram extinguidos, direitos estão a cada dia sendo cercados por interesses do mercado e a população cada vez mais marginalizada, sem emprego, sem saúde (pois está sendo sucateada propositalmente) e segurança. Neste trágico ano também foi aprovada a Pec que determinou o teto de gastos do setor público, fazendo com que os próximos 20 anos possivelmente marcados pela falta de investimento na saúde e na educação. Em nosso estado as coisas conseguem estar mais precárias, pois possuímos um governador que ao mesmo tempo possui um número considerável de CC’s (até para fundações extintas, diga-se de passagem) e parcela o salário dos funcionários públicos de forma desumana.
  Fala-se na astrologia que o ano de 2016 foi o encerramento de um ciclo de 36 anos denominado de ciclo do egoísmo e como todos encerramentos, foi brusco. O ciclo do altruísmo que agora inicia-se haverá um demorado processo de adaptação para todos, com isso minhas expectativas para este ano ainda estão embasadas por ainda estar pensando o que foi concluído no ciclo anterior e o que desejo para este novo. Apesar de parecer mais uma daquelas listas de virada de ano de “este ano quero x, ser uma pessoa y, quero ter z”, esta é realmente uma grande oportunidade para direcionarmos nossas vidas para o caminho “ideal”.
  Em 2016 experimentei novos caminhos, como trancar um semestre da faculdade para estudar para o concurso da ANVISA, foi um período muito importante pois pude conhecer mais de mim mesma, meus limites, níveis de ansiedade, de pressão, e minha preguiça. Pude observar a diferença nítida entre estudar um assunto desconhecido por “pressão” e estudar um assunto que lhe é fascinante, como as aulas. Também notei como as pessoas cobram umas às outras sem o mínimo de empatia, mas quando são cobradas da mesma forma acham terrível. Notei que sempre, ênfase no sempre, nos prejudicamos quando fazemos algo por pressão e insistência dos outros. Aprendi como ser verdadeiramente grata a cada dia, a cada lição aprendida e a perdoar o passado.

  Espero neste ano arranjar-me financeiramente e profissionalmente, o que não está fácil para ninguém, e ser capaz de traçar objetivos para alcançar algo que ainda não sei. Apesar de estudarmos planejamento, nunca sei o que eu quero para um futuro próximo, tentarei planejar em 30 anos como aprendemos neste semestre. Mas como já dizia o Gato Chershire de Alice no País das Maravilhas: que caminho deves seguir? Isso depende de onde quer ir. Se não sabe para onde ir, qualquer caminho serve!

domingo, 30 de outubro de 2016

Aquele gás extra

Após as lamúrias de que o semestre estava atolado e que os trabalhos estavam exigindo muito da minha carga horária, sinto aquele impulso de final de corrida que nos faz correr até a linha de chegada num pique só. Com o trabalho de Políticas IV sinto-me muito mais leve e logo iremos apresentar, a partir daí terei paranoia com os trabalhos de Planejamento, Avaliação e Gestão em Saúde III,  que são nossos portfólios com as problematizações exercitadas em aula com o Prof. Alcides.
Estar visualizado os trabalhos finais já traz-me uma sensação de fim de ano, de começar as reflexões de quem eu fui este ano, quem eu quero ser ano que vem e aquela promessa de fazer dieta. Este ano, começo a refletir sobre como será meu futuro profissional no campo da Saúde Coletiva e fora dele, pois não há lugar onde vá que não se ouça como tudo piorou e como está difícil para todo mundo.São tempos temerosos.

domingo, 9 de outubro de 2016

'Tá acabando?

Sexta-feira encerramos o primeiro módulo da cadeira de Planejamento, Avaliação e Gestão III com a profª Adriana. O trabalho final consistia em apresentar ao gestor da cidade escolhida como e por que implementar um novo serviço de saúde. Escolhemos uma cidade fictícia, chamada de colchão, para implementar uma CAPS I pois a população desta cidade conta com 22.384 habitantes que sofre de depressão e altos índices de suicídio pela cultura fumageira local. Apresentamos a licitação de materiais e insumos e a Regime Diferenciado de Contratações Públicas para licitações de serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Os trabalhos de de Políticas IV são um fantasma diário, analisar um sistema de saúde de outro país é muito, mas muito trabalhoso e apresentar em quatro horas aumenta as expectativas de não fazer um trabalho mediano. Após temos que escrever um ensaio com dez laudas, escolhemos "o direito de saúde para brasileiros em outros países".
Apresar de ter escolhido muitas cadeiras para forçar-me a entrar no ritmo, estou cansada de dedicar taaaanto tempo para estes trabalhos. Isto porque estão todos sempre em cima do laço para entrega e são densos, também pois eu estou tentando estudar para coisas externas.
Agora é tentar segurar o ritmo até o final do semestre.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A semana tem dois pontos: aulas que saio cansada e entupida de conhecimento e as aulas em que saio irritada por nível aprendizado ralo e com a turma sendo subestimada. Com uma bela porção de trabalhos a serem feitos, acabo priorizando (sem querer) os das cadeiras que mais satisfazem-me e instigam-me a aprender. Já não sei se estou sendo implicante ou se a situação é esta mesmo. Com essas semanas de feriado e semana acadêmica acabei perdendo um pouco nas datas mas está tudo sobre controle quando não me limito a um padrão ou resultado.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Limite de horas

Os segundos, os minutos, as horas, os dias, as semanas e os anos, todos passam igualmente para todos. Mas não o percebemos, não o sentimos de forma igual aos outros. Nosso dia pode não demandar muitas atividades e termos a sensação de que passou-se arrastando, se tivermos muitas tarefas a serem feitas  teremos a impressão de que o dia passou voando. O quando isso interfere nos nossos relacionamentos? E quando temos tantas tarefas que não conseguimos começar, pensar em como realiza-las?
Um colega o convida para um almoço e você recusa o convite pois está cheio de coisa para fazer e teria que atropelar um planejamento do dia para, ao menos, tentar executar as tarefas. Você fica isolado com uma pilha de trabalhos, com prazos curtos e materiais insuficientes ou não didáticos para faze-los, e começa pelo menos pior e mesmo assim fica trancado. Passa para o próximo, fica trancado. Passa para o próximo, fica novamente trancado e conclui que tudo é uma bº$!@. Assim resta uma pilha de trabalhos iniciados mas trancados e uma pessoa muito frustrada, pois deixou de fazer tantas coisas para concentrar-se nos trabalhos e mesmo assim não conseguiu conclui-los.
Encontro-me nesta situação, ansiosa pelos prazos que aproximam-se cada vez mais e nada de avanços da minha parte. Ando muito irritada com a didática em sala de aula de uma cadeira, que considero minha favorita, a ponto de criar implicância e uma total apatia com o tema. Este semestre retornei com ânsia de ser estimulada, de despertar novamente aquela paixão pelo curso, aquela correria gostosa de tantos trabalhos mas estar APRENDENDO com eles e não apenas correndo de um lado para o outro dando ctrl c e ctrl v (mero exemplo de como estou desestimulada).
Para onde estão indo as minhas horas investidas nestes trabalhos desinteressantes? Como muitos alunos, eu tenho outras preocupações além da faculdade, preciso investir em vários setores da minha vida ao mesmo tempo e sinto que estes trabalhos estão sugando minhas horas de investimento na faculdade e de investimento nas outras áreas de uma maneira muito nada aproveitosa e rentável.

domingo, 11 de setembro de 2016

O retorno!


Após longos meses, beirando a completar um ano, retorno ao curso e juntamente ao meu portfólio. Neste período obtive conhecimentos semelhantes aos inseridos no currículo do curso, mas com o objetivo de passar em algum concurso naquela esperança de deixar de ser bolsista  e melhor remunerada.
Agora de volta, percebo como sou encantada com este curso e de que não teria encontrado-me melhor em outro.  Pode estar sendo cansativo, após um semestre cursando apenas uma cadeira no seguinte fazer todas presenciais, duas eletivas e uma à distancia, mas acredito que sobreviverei. Pretendo, pelo menos.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Travesseiro!

Para a Upp de Políticas II fomos a Travesseiro para executar a cartografia da cidade, proposta do trabalho das cidades reais. Travesseiro é uma cidade pequena de 2.314 habitantes com IDH de 0,8 com economia de 72% em cima da agropecuária. Lá entrevistamos o ex secretário e a atual secretária da saúde, uma enfermeira muito engajada na luta do SUS e alguns moradores. Logo mais iremos apresentar um pequeno vídeo com estas entrevistar e assim será possível uma melhor cobertura da viagem.